No Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895, mas, foi em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial com a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes. No dia 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer). E, em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

A História do Dia do Trabalho teve origem no ano de 1886 em Chicago nos EUA, onde os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinquenta pessoas ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.

Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, homem que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a vida pela humanidade e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de São José Operário, em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o mundo.

São José sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade. E por isso é o modelo ideal do operário

José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.

Por isso, nesse Dia 1º de maio somos convidados a consagrar nossos trabalhos e lutas, nossas famílias e sua dignidade e de maneira particular nosso coração a São José Operário para que sejamos sempre guardados e conduzidos como o Menino Deus e Sua Mãe Santíssima foram. Oremos:

“Ó glorioso São José, a quem a Santíssima Trindade escolheu para ser adotivo de Jesus, esposo da Virgem Maria, chefe da Sagrada Família de Nazaré e patrono da Igreja Católica, eu (dizer o nome) a vós recorro, e imploro com plena confiança vossa bênção e proteção sobre os operários do mundo todo, sobre todos aqueles que sofrem com o flagelo do desemprego e sobre toda a nossa família. Olhai com predileção os pobres e desamparados. Amparai e defendei os que trabalham pela promoção da vida e pela cultura da Paz mundial. Iluminai nossos pastores, nossos governantes, os homens e mulheres que detém o poder de decisão neste mundo: que eles estejam sempre voltados a fazer a vontade de Deus e a colaborar, trabalhando com ardor e amor, no plano da salvação.
Nós nos oferecemos inteiramente a vós, bondoso santo de Deus e a vós me consagramos, pedindo que nos acompanhe no caminho da santidade e na perseverança no estado de vida que escolhemos. Que as vossas atitudes ajudem-nos a sermos fiéis no seguimento de Jesus Cristo e a cumprir a missão a nós confiada pelo Pai Misericordioso.
Prometemos, com a graça de Deus, difundir a vossa devoção, para que todos conheçam vossa vida e missão, e vos ame neste mundo e na eternidade.
Dignai-vos, glorioso São José, aceitar esta consagração como prova da nossa devoção e amor filial. E como prova do nosso amor por vós e por vossa querida esposa e minha mãe, Virgem Maria, eu vos saúdo:
Salve, José, agraciado por Deus, o Senhor é convosco. Bendito sois vós entre os homens e bendito é o fruto do vosso piedoso coração, Jesus. São José, pai adotivo de Jesus, olhai-nos e cuidai de nós, agora e na hora de nossa morte santa. Amém!”